Dezembro de 2014
Foto: Jacqueline Hoofendy
Grupo Fandango de Ubatuba
Foto: Jacqueline Hoofendy
Foto: Jacqueline Hoofendy
"Originalmente, a antropologia foi entendida como o estudo do comportamento do ser humano, não apenas no nível sociocultural, mas também no nível fisiológico. A antropologia teatral é, portanto, o estudo do comportamento sociocultural e fisiológico do ser humano numa situação de representação"
(In: A arte secreta do ator/ Eugênio Barba)
O APA em seu percurso de pesquisa teatral, em dezembro de 2014, criou interlocução com cinco comunidades caiçaras: Paraty, Trindade, Ubatuba, Ilha do Araújo, Tarituba. Guiado pelos Mestres caiçaras estabeleceu um diálogo sobre a tradição dos cirandeiros. O esforço foi tornar-se um aliado na difusão e fortalecimento desta cultura, promovendo encontros e reflexões acerca do saber artístico destas comunidades, aproximando e resgatando saberes. Cirandas desaparecidas foram resgatadas e compartilhadas, a oralidade, seus cantos e ritmos foram vivenciadas, o cotidiano caiçara e seus costumes - a antropologia teatral apoiada na experiência cultural, in loco.
Integrantes do APA
Foto: Marta Viana
Integrantes do APA e Mestres Cirandeiros
Foto: Marta Viana
Integrantes do APA
Foto: Marta Viana
Mestre Amélio Vaz
Foto: Marta Viana
Grupo Fandango de Ubatuba
Foto: Marta Viana
Mestre Almir Tã (Ilha do Araújo)
Foto: Marta Viana
Foto: Marta Viana
Onde o português e o índio se uniram. A população tradicional caiçara é hoje um dos últimos traços visíveis do momento de criação do povo brasileiro. Integrada a região litorânea brasileira, as comunidades caiçaras representam um forte elo entre o homem e seus recursos naturais, gerado harmonicamente - o homem e seu ambiente. Esta é uma das mais antigas culturas brasileiras.
Walter Firmo
Foto: Stéphane Brodt
Mestres de Ubatuba
Foto: Stéphane Brodt
Grupo Cana Verde (Paraty)
Foto: Stéphane Brodt
Foto: Stéphane Brodt
Culinária caiçara
Foto: Stéphane Brodt
Mestres Cirandeiros e jovens cirandeiros
Foto: Stéphane Brodt
Neste encontro foi possível, em dois dias ininterruptos, vivenciar a teatralidade das manifestações culturais dos caiçaras, material de pesquisa para a cena.
O fotógrafo Walter Firmo esteve presente e junto com o APA registrou o momento de encontro entre Mestres e jovens cirandeiros - a troca de conhecimento que aponta para o futuro da tradição caiçara.
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